Rafael Knack integra o Grupo de Pesquisa para Medicamentos do Covid-19 do Einstein e visitou as instalações do hospital de Franca.
Knack foi recepcionado pelo presidente do hospital, Wellington Alves Berbel, pelo médium João Berbel, pela médica-responsável Daniela Polati e por toda equipe Recém inaugurado, o Hospital da Caridade de Franca, um braço do IMA (Instituto de Medicina do Além – “Dr. Ismael Alonso y Alonso”) vai contar com o apoio do médico Rafael Knack, do Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo, no tratamento dos pacientes com o novo coronavírus.
O médico, que integra o Grupo de Pesquisa para Medicamentos do Covid-19 do Einstein, visitou as instalações do hospital de Franca nesta sexta-feira, 22. Knack foi recepcionado pelo presidente do hospital, Wellington Alves Berbel, pelo médium João Berbel, pela médica-responsável Daniela Polati e por toda equipe. O prefeito Gilson de Souza (DEM) também esteve presente durante parte do evento nesta sexta-feira. “Nosso objetivo é oferecer um pouco de estrutura, diagnóstico, tratamento sintomático, trazendo também a telemedicina para nossos colegas da medicina, discutindo assim os casos principais do hospital. Assim que tivermos um pouco mais de estrutura medicamentosa, com certeza, trazer também uma parceria de algum laboratório para poder suprir essa necessidade. Colaborar ao máximo com a expertise que a gente tem no hospital de referência que é o Einstein, trazendo um pouco mais de conforto para os pacientes e para a população”, disse Rafael Knack.
Segundo o médico, na prática será montado um protocolo de atendimento para os casos mais graves, que serão analisados via um sistema de imagens existente no hospital Albert Einstein. “Os médicos que estarão atendendo na linha de frente vão passar os casos pra podermos discutir as condutas. O pessoal da imagem lá do hospital (de São Paulo), colegas nossos, vão fornecer um atendimento solidário, porque aqui é um hospital que também trabalha com o SUS. Temos lá um canal para discutir os cenários mais críticos dos pacientes que evoluem, com imagens, tomográficas, raio x e ultrassons”.
Rafael Knack lembrou que o primeiro caso da doença de Covid-19 no Brasil foi diagnosticado no Albert Einstein, e que a parte científica do hospital está lançando um novo teste para detectar a doença nas pessoas. “O Einstein acabou de lançar um teste tão bom quanto o teste que a gente tinha (PCR), com a possibilidade de dosar múltiplos pacientes e tentar mapear o máximo da população de São Paulo. O custo é ainda mais acessível do que o anterior. Outros estudos estão sendo feitos juntamente com outros hospitais, mas ainda não há nenhuma vacina contra o vírus. Temos uma vacina entrando na fase de teste final (de testes) e a gente espera que até junho encontremos um anticorpo que possa estar combatendo o coronavírus”.
Cloroquina
O médico Rafael Knack também falou do medicamento Cloroquina, que vem causando muita polêmica no tratamento de pacientes com coronavírus. “A Cloroquina é um medicamento amplamente utilizado pelo pessoal da reumatologia. Estudos que envolvem a Cloroquina mostram que o medicamento apresenta bons efeitos. Outros mostram efeitos negativos, mas para uma população sensível. Desde que o médico compactue com o paciente e o paciente com o médico, não tem problema. Desde que as pessoas não tenham uma comorbidade como arritmia, não têm problema usar a cloroquina. O mesmo é em relação à máscara: usa ou não usa? Óbvio que usa. Cloroquina: usa ou não usa? Usa. (Mas) a dosagem tem que ser segura, com acompanhamento médico”.
Rafael Knack, de 37 anos, é francano e seu trabalho junto ao Hospital da Caridade de Franca é totalmente voluntário. “Além de ser francano, amar essa cidade, já tive a oportunidade de trabalhar em Franca no passado. Esse convite de Franca foi uma satisfação muito grande. Manifestei o interesse imediatamente quando soube desse trabalho aqui”, disse